ABM em FocoFoco em estratégias baseadas em contas, com ênfase na construção de confiança, personalização e integração entre marketing e vendas. Esta linha editorial explora temas como seleção de contas-chave, orquestração de campanhas multicanal, maturidade operacional, alinhamento de equipes, conteúdo com contexto e os indicadores que realmente importam para transformar intenção em relacionamento e receita.
ABM em FocoFoco em estratégias baseadas em contas, com ênfase na construção de confiança, personalização e integração entre marketing e vendas. Esta linha editorial explora temas como seleção de contas-chave, orquestração de campanhas multicanal, maturidade operacional, alinhamento de equipes, conteúdo com contexto e os indicadores que realmente importam para transformar intenção em relacionamento e receita.
ABM em Foco//Foco em estratégias baseadas em contas, com ênfase na construção de confiança, personalização e integração entre marketing e vendas. Esta linha editorial explora temas como seleção de contas-chave, orquestração de campanhas multicanal, maturidade operacional, alinhamento de equipes, conteúdo com contexto e os indicadores que realmente importam para transformar intenção em relacionamento e receita.
Vamos explorar e compreender o ponto de partida de cada uma.
Gerar demanda é mais do que atrair clientes: é mover seu público do interesse à ação. Mas quando criar ou despertar interesse se tornam mais eficazes?
Em marketing e vendas, um dos maiores diferenciais competitivos é saber interpretar o cenário do seu mercado e, a partir disso, escolher a abordagem certa para influenciar o comportamento do público.
Criar, despertar ou gerar demanda são estratégias distintas mas que podem (e devem) se complementar conforme o nível de consciência da audiência e a maturidade da sua oferta.
Por que (e quando) você deve combinar abordagens
A maioria das empresas hoje não pode se dar ao luxo de escolher só uma abordagem. O mercado é dinâmico, e os leads estão em diferentes estágios da jornada.
➡️ Você está diante de um mercado que ainda não sabe que tem um problema? ➡️ Está lidando com um público que sente a dor, mas não vê sua solução como caminho ideal? ➡️ Ou está falando com pessoas que já estão buscando ativamente o que você oferece?
As respostas a essas perguntas definem mais do que sua campanha: elas moldam seu modelo de aquisição, o tom da sua comunicação, o papel do conteúdo e até o timing da sua abordagem comercial.
Nem todo negócio precisa criar demanda do zero.
Mas todo negócio precisa entender em qual nível de consciência está seu público e qual é o esforço necessário para levá-lo à ação.
Entenda a diferença entre provocar o mercado, ativar o desejo ou converter o interesse — e saiba quando usar cada uma dessas estratégias.
Como gerar demanda com provas de valor e personalização
“Estou vendendo algo que o mercado ainda não entende que precisa.”
Quando usar?
Quando o público não tem consciência de que existe um problema.
Quando você está introduzindo uma inovação disruptiva ou criando uma nova categoria.
Quando deseja posicionar sua marca como pioneira, visionária ou líder de pensamento.
Cenário típico:
Seu produto ou serviço é tão novo que o mercado não possui referências claras. As pessoas não estão procurando ativamente pela sua solução porque sequer sabem que precisam dela. Nesse contexto, a missão inicial não é vender é educar, provocar reflexão e gerar consciência.
Exemplos:
Tesla: Não apenas vendeu carros elétricos; redefiniu o conceito de mobilidade sustentável como um novo objeto de desejo e status.
HubSpot: Introduziu o conceito de Inbound Marketing em um mundo dominado por marketing interruptivo (outbound).
Cirque du Soleil: Criou uma nova categoria de entretenimento ao misturar circo tradicional com teatro, música e dança sofisticada.
Estratégias:
Educação de mercado: Produzir conteúdos profundos (artigos, whitepapers, e-books, webinars) que ensinem sobre o problema ainda invisível e introduzam uma nova mentalidade.
Storytelling e narrativas transformadoras: Construir histórias que mostrem a jornada do “antes e depois” — como era o mundo antes da sua solução e como será após adotá-la.
Criação de comunidade e movimento: Engajar um grupo inicial de entusiastas que se identifiquem com a nova visão e se tornem defensores da causa, fortalecendo o crescimento orgânico.
Educar antes de vender: Priorizar o valor da informação. A conversão virá como consequência natural de uma audiência mais consciente e bem informada.
Posicionamento aspiracional: Usar branding para fazer as pessoas se sentirem parte de algo maior (ex.: “não é apenas um carro elétrico — é salvar o planeta e ser protagonista da mudança”).
Principais desafios:
O ciclo de vendas pode ser mais longo, pois o público precisa passar por um processo de amadurecimento.
Pode haver resistência inicial, especialmente de mercados acostumados com soluções tradicionais.
Requer investimento contínuo em educação e posicionamento de autoridade.
“O público tem a dor, mas não sabe que a minha solução é a resposta.”
Quando usar?
Há consciência do problema, mas não da solução.
Há desejo latente, mas falta urgência.
Exemplos:
Apple (iPhone: o desejo existia, mas a marca reconfigurou expectativas).
Peloton (home fitness com uma nova proposta de comunidade e tecnologia).
Zendesk (simplificação do atendimento ao cliente).
Estratégias:
Mostrar o custo de não agir (pain points ampliados).
Conteúdo que desafia crenças estabelecidas.
Comparativos que destacam diferenciais competitivos.
Gatilhos de urgência e escassez (promoções limitadas, ofertas exclusivas).
Provas sociais: estudos de caso, depoimentos, selos de aprovação.
Framework de decisão:
Diagnosticar o problema.
Educar sobre as soluções possíveis.
Posicionar seu produto como “o melhor caminho”.
Desafios:
Construir uma ponte mental entre o problema e sua solução.
Criar senso de prioridade sem ser agressivo.
3. Gerar Demanda
“Estou falando com quem já sabe o que quer. Agora é hora de converter.”
Growth Hacking: táticas rápidas de geração de leads e vendas.
Salesforce, Dropbox: conversão através de provas claras de valor e ROI.
Estratégias:
Ofertas de teste gratuito, trials ou demonstrações práticas.
Conteúdo focado em conversão: webinars de produto, estudos de ROI.
Alinhamento total entre marketing e vendas para evitar fricções.
Remarketing e nutrição de leads com materiais de decisão.
Incentivos para acelerar a decisão (descontos, bônus, bônus por tempo limitado).
Framework de decisão:
Reduzir riscos percebidos.
Reforçar provas de valor.
Facilitar a ação (call to action claros e irresistíveis).
Desafios:
Evitar perder oportunidades no “último metro”.
Reduzir objeções e hesitações no momento da decisão.
Quando usar cada estratégia ou combiná-las?
Criar, despertar ou gerar demanda?
A resposta certa pode estar na combinação inteligente dessas abordagens. O mais importante é entender o papel de cada uma e como elas se encaixam no seu funil, no seu contexto e no seu momento de negócio.
Aqui estão formas práticas de aplicar cada estratégia:
✅ Educar o mercado ➜ Mostrar um problema latente e como sua solução resolve isso de forma única.
✅ Construir comunidade ➜ Criar um movimento em torno da sua proposta de valor e engajar os primeiros defensores.
✅ Provar valor ➜ Usar demonstrações, storytelling, casos reais e argumentos tangíveis para mostrar impacto.
✅ Personalizar para converter ➜ Falar diretamente com os decisores certos por meio de ABM, segmentação e conteúdo direcionado.
Agora reflita com profundidade:
Você está criando uma nova necessidade, despertando um desejo latente ou gerando conversões de um público já engajado?
Ou talvez precise combinar essas estratégias para crescer com mais consistência e velocidade?
Perguntas para guiar sua estratégia
Quanto do mercado você precisa educar para vender?
O seu produto é algo que o público já busca ou ainda precisa entender?
Você está criando uma nova categoria ou competindo em uma existente?
Qual o nível de urgência da dor que você resolve?
Seu time está preparado para atuar em todas as fases da jornada?
Leitura recomendada (se quiser se aprofundar):
Blue Ocean Strategy – W. Chan Kim & Renée Mauborgne (A Estratégia do Oceano Azul)
The Innovator’s Dilemma – Clayton Christensen (O Dilema da Inovação)
Crossing the Chasm – Geoffrey Moore (Atravessando o Abismo)
Inbound Marketing – Brian Halligan & Dharmesh Shah (Inbound Marketing)
The Challenger Sale – Matthew Dixon & Brent Adamson (A Venda Desafiadora)
Quando combinar as abordagens?
A resposta: quase sempre. Isso porque seu mercado não é homogêneo. Pessoas estão em estágios diferentes de consciência e maturidade.
Exemplo de funil completo:
Topo (Criar): Educar sobre um problema ainda desconhecido.
Meio (Despertar): Mostrar urgência, diferenciar sua solução.
Fundo (Gerar): Converter com provas de valor.
Reflexão final
Criar, despertar ou gerar?
Você está criando uma nova necessidade?
Despertando um desejo adormecido?
Ou convertendo um lead já pronto?
Talvez a resposta correta não seja “qual fazer?”, mas sim:
Talvez a resposta correta não seja “qual fazer?”, mas sim:
Como combinar as três para crescer com consistência e conquistar seu mercado?
Se quiser descobrir como aplicar essas estratégias de maneira prática, me acompanhe nos próximos conteúdos!